domingo, 1 de julho de 2018

Para que acessar vidas passadas?


         Em primeiro lugar precisamos entender que a terapia de regressão a vidas passadas não deve ser vista como um meio de especular outras vidas afim de matar a curiosidade de saber quem você foi. Na realidade, em meu ponto de vista, pouco importa se você foi um rei, uma rainha ou ainda se fostes um “pobre coitado sem eira nem beira”, como diz o ditado. O que deve ser relevante é que tipo de rei ou rainha ou de pobre coitado você foi: controlador, impulsivo, brigão, mandão, medroso, vítima, rancoroso, se sentia menos que os outros, motivado, desmotivado, melancólico, depressivo, solitário, excluído, animado, sedutor, etc.
           O objetivo de olhar para outra vida é bem mais amplo e deve ser realizado, quando necessário, com total respeito, pois estaremos olhando para aquilo que fortalece ou que fragiliza a pessoa atualmente.
            Ao olhar para outra vida encontraremos traços comportamentais e situações que ainda influenciam nesta vida atual. É possível compreender a origem de crenças que ainda limitam sua evolução espiritual e pessoal.
            Entendemos que a vida não começa na infância, porém será a partir do nascimento que poderemos nos conectar e sintonizar, através de gatilhos, a situações marcantes de outras existências e isto vai influenciar positivamente ou negativamente em nossas ações e atitudes atuais. Por este motivo se faz necessária uma avaliação inicial onde o cliente será escutado e auxiliado na compreensão daquilo que o incomoda. Primeiro observamos o aqui agora e depois partimos para ver como isto está refletido de outra vida. Com certeza tudo o que acontece com você está correto, porém, se algo lhe incomoda então isto pode ser visto. 
          Costumo repetir a famosa frase de Luiz Gasparetto: “estamos onde nos colocamos” e completo “a responsabilidade em permanecer é toda nossa”. 
     Há quanto tempo vem lidando com sentimentos que não consegue explicar de onde vem como: saudade, medo, sensação de rejeição ou pressentimentos estranhos? E seus relacionamentos que terminam sempre do mesmo jeito? Aquela oportunidade que quando parece que tudo vai dar certo, algo desmorona?
         Pretende seguir assim? A responsabilidade em permanecer é toda sua! 
         Talvez esteja repetindo comportamentos iguais aos que você já tinha em outra vida, e isto pode estar fazendo a diferença na hora de ter de tomar decisões ou tentar percorrer caminhos novos em sua vida. 
        Será que não está na hora de aprender novos comportamentos, modificar seus hábitos? 
      A terapia se constitui de quatro momentos importantes: a escuta, o acesso ao conteúdo passado (quando necessário), a compreensão deste conteúdo e a mudança comportamental. Mas existe uma parte que é mais importante do que tudo isso: a sua vontade e persistência para empreender esta reforma interior!
    Quando olhamos para o que aconteceu e como aconteceu, recuperamos nossa força, nos desligamos da sintonia daquilo que nos prendia àquela história e abrimos caminho para nossa transformação. Passamos a atuar com outra leitura da vida e dos acontecimentos, compreendendo melhor as pessoas que nos cercam e que convivemos, e principalmente, ter consciência de quem realmente somos. Só assim poderemos viver mais leves, mais felizes, mais seguros e saudáveis emocionalmente e espiritualmente.
          Sem sombra de dúvidas é um momento de autoconhecimento, poderoso para transformar seu modo de ver e de se portar diante da vida. Quando amadurecemos nosso entendimento sobre determinadas leis da existência humana, passamos a atuar e vibrar na vida de forma diferente, com mais consciência e plenitude.

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