terça-feira, 30 de abril de 2019

Aprenda a lidar com o medo antes que ele passe a lidar com você!


A maioria dos desequilíbrios emocionais do ser humano está relacionada ao medo, isto vai desde o medo de perder o controle sobre si até o medo de perder algo que a pessoa nem entende direito o que é.
O medo de perder sempre foi um dos impulsionadores das grandes batalhas travadas na sociedade e dentro das famílias. Este sentimento faz com que muitas pessoas entre no que chamamos de ciclo da auto sabotagem e algumas permanecem por muito tempo, inclusive por questões adquiridas em outras vidas.
Se você parar para pensar em tudo o que seus antepassados tiveram que encarar numa realidade bem diferente da que vive hoje, e estou falando aqui de gerações arcaicas, lá do tempo em que as grandes viagens eram no máximo feitas sobre cavalos. Pensando nas possíveis situações como perdas, angústias e tropeços encarados na vida de cada um deles, como você olha para isto? Com pesar? Com pena? Com raiva? Angústia? Preocupação?
Qual o sentimento que desperta em você sabendo que em algumas situações alguns deles falharam? Como por exemplo: na tentativa de fazer um bom negócio acabaram perdendo seus bens ou alguém que não soube se impor e acabou casando forçado com uma pessoa que não era de seu desejo.
A forma como sua alma olha para isto defini a forma como você lida com determinadas situações de sua vida, mesmo não tendo uma consciência da história real. O medo e a insegurança podem estar atrelados a histórias vividas por seus antepassados e que de certa forma ainda ecoa em sua alma.
Quando alguém vivencia o medo de perder, logo irá sentir culpa e este outro sentimento fará com que a pessoa adote comportamentos de negação ou não merecimento: de amar e ser amado, de poder ganhar dinheiro, de poder ter uma boa casa, realizar uma viagem dos sonhos, etc. Geralmente a pessoa nesta situação se coloca como vítima, sempre entendendo que as possibilidades não são para ela. Então começa a vivenciar situações como: a pessoa amada já é casada (ou seja, impossível), a casa dos sonhos é muito cara, só os outros ganham dinheiro, indefinição da carreira profissional, não conclui as coisas, etc.
Entenda que isto não é um padrão, muito menos algo que devemos generalizar. Cada caso é um caso. Estamos aqui mostrando alguns exemplos do que diariamente surge nos atendimentos na TSP Terapias.
Após passar pela fase da culpa vem o ciúmes, a raiva e a projeção e isto tudo levará ao medo. Ou seja, forma-se uma cadeia e a pessoa fica presa neste processo, se sabotando sem ter uma consciência real do que está acontecendo com ela.
Apenas através da psicoterapia com as abordagens corretas é que estes temas poderão ser vistos, compreendidos e a sintonia desfeita, para que então a pessoa passe a viver de uma forma mais consciente e saudável.
O medo impede o crescimento profissional, os bons relacionamentos, as boas aquisições e até mesmo a qualidade de vida, porém, é um sentimento inerente ao ser humano. Ou seja, não tem como excluí-lo. Muitas pessoas venceram na vida por temer o fracasso. Pense nisto. Então como vamos excluir o medo da existência humana?
O que talvez você precise aprender é como fazer com o medo.
Sim, pois a coragem é fazer com medo.
Aprenda a lidar com o medo antes que ele passe a lidar com você!


terça-feira, 2 de abril de 2019

O peso de uma vida passada sendo carregado na vida atual


A pouco tempo tive a oportunidade de acompanhar uma regressão na qual o cliente acessou uma vida onde assumiu o peso de uma responsabilidade que não lhe pertencia e que gerou a culpa e frustração.
Vamos entender?
Este cliente, numa determinada parte de sua vida atual, passou a perceber que carregava um sentimento de incapacidade e frustração. Também fazia parte de sua queixa não sentir força para realizar determinadas atividades em sua vida, ficando virado para vícios como o álcool e o cigarro.


Ao acessarmos uma vida anterior ele passou a assistir a situação em que um homem bebia muito e batia em sua esposa. Havia uma criança na cena, ela observava tudo e sentia muita tristeza pela situação de sua mãe. Passado um tempo o pai veio a desencarnar e a mãe chamou o menino que tinha apenas 4 anos de idade e disse: “agora você é o homem da casa”.  
A vida seguiu, as coisas ficaram difíceis, a mãe passou a ter que trabalhar fora e mesmo assim o dinheiro não chegava. Havia pouca comida e poucos recursos. Um homem se aproximou e propôs um relacionamento com a mãe, porém a mesma não aceitou. Passando alguns dias, após a insistência do homem e tendo ficado bravo pelo fato da mulher não ceder, ele matou a mulher. Novamente a criança assistiu tudo e ali aconteceu a segunda situação de impotência, pois não tinha idade e nem como defender sua mãe.
O menino seguiu sua vida num orfanato onde desencarnou após um longo período de depressão e tristeza. No mundo espiritual encontrou sua mãe, a qual veio lhe recepcionar e lhe mostrou tudo por lá. Logo já estavam inseridos em grupos de estudos, convivendo com outros amigos e auxiliando aqueles que por lá chegavam. Os dois já estavam evoluídos e integralizados quando o menino recebeu uma missão: resgatar seu pai que se encontrava no umbral.
O menino aceitou e a cena não era das melhores, encontrou o pai num cenário depressivo onde mantinha os mesmos vícios que tinha na terra. Foi uma longa conversa até convencer o pai a seguir para a luz com ele. Mas o menino conseguiu e em pouco tempo o pai conseguiu ficar bem no mundo espiritual. (Aqui já pôde lidar com a vitória e sentiu que já possuía outros recursos capazes de ajudar alguém. Isto lhe trará segurança na vida atual).
Claro, resumimos a história para que você possa ter ideia do contexto!
O que chamo atenção aqui é para algo que os pais ainda costumam fazer: transferir para a criança a responsabilidade de ser o homem ou “a dona” da casa. Isto traz um peso muito grande para uma alma tão pequenina. E é claro e óbvio que ela não dará conta do recado, atraindo para sí as possibilidades da depressão, dos vícios, da desolação e da frustração.
O homem que veio até minha sala consultar, ainda carregava a culpa daquela vida, por não ter conseguido atender a responsabilidade que sua mãe, ingenuamente, lhe transferiu.

NUNCA FAÇAM ISTO!

          Criança precisa ser criança. Precisa brincar, pular, dançar, estudar... viver a vida de criança. Os problemas dos pais devem ficar com os pais. Transformar a criança num “amigo” que vai ficar ouvindo os desabafos da mãe e do pai, ou ficar de juiz na separação do casal, é convidá-la a ficar doente.

O objetivo da regressão é mostrar para a pessoa no que ela está sintonizada, pode ser de outra vida, ou do início desta, ou ainda em coisas que não lhe pertence e que pode ser dos ancestrais. Desta forma ela irá fazer o entendimento e possibilitar o desligamento desta sintonia, passando para uma segunda fase da terapia que é modificar seus hábitos para que não traga a sintonia de volta.
Após uma sessão de regressão você sente que um peso foi embora, passa a ler a vida de outra forma, compreendendo os insights de modo mais claro e objetivo e passa a viver em sintonia consigo mesmo.
Cada pessoa possui uma história.
A deste rapaz era esta.
E a sua? Qual é?