sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Meu filho é médium, e agora?

         É importante entender o que é mediunidade, antes de se desesperar diante da possibilidade de ser ou ter um médium por perto.
Na realidade, todos somos médiuns, este é um dos preceitos para que estejamos neste plano material. Porém, algumas pessoas possuem uma sensibilidade um pouco mais aflorada. Ou seja, conseguem perceber coisas que outros não conseguem, como: presenças energéticas, o clima vibracional de um ambiente, a energia (alta ou baixa) de outra pessoa, aromas que não existem no ambiente, percepção de vultos, antecipação de determinados acontecimentos, sonhos reveladores, etc..
São muitas as situações que um médium pode acessar. Alguns possuem a capacidade de curar através de um toque, de uma prece ou até mesmo pela sua própria presença junto da pessoa ou ambiente que esteja doente.

Ser médium não é um problema, mas propõe algumas responsabilidades. Naturalmente acabam evitando lugares com excesso de multidão, buscam conhecimento em assuntos exotéricos, místicos ou de cura. Após obter consciência de sua mediunidade, o médium deve adotar um comportamento mais tranquilo, evitando uso de substâncias que possam agredir seu corpo e sua mente.
Algumas pessoas percebem suas capacidades mediúnicas e acabam tentando fugir desta situação, até mesmo por falta de conhecimento do assunto. É comum identificarmos jovens adolescentes tomados pela ansiedade ou demasiadamente tristes, sem aparente motivo. Saiba que isto pode estar ocorrendo em função de não estar cuidando de sua espiritualidade ou de sua mediunidade.
Existem muitos médiuns sendo medicados com Ritalina ou até mesmo dopados, pelo simples fato de não entenderem o que ocorre consigo e pela falta de esclarecimentos sobre este assunto por parte dos médicos aos quais recorrem. A mesma coisa acontece com as crianças índigo que são confundidos com hiperativos e acabam sendo castrados de suas capacidades e forma de ser.
Existe um livro maravilhoso chamado “Doutor ouço vozes” do médico e psicoterapeuta reencarnacionista Mauro Kwitko, no qual ele aprofunda o assunto da mediunidade, e também o livro Crianças Índigo – a evolução do ser humano, da escritora e psicóloga Ingrid Cañete.
Não necessariamente médium seja aquele que fala com os mortos, esta é uma das capacidades dos mais diversos tipos de mediunidade. Há os que escutam, assim como há os que visualizam e isto é natural para quem possui esta capacidade. O médium não tem medo de seus dons, a partir do momento que os compreende, respeita e aprende a controlar-se.  
Existem médiuns com capacidades especiais para pintura, música, fala, escrita, aconselhamento e tantos outros recursos que podem ser utilizados para auxiliar as pessoas.
Alguns pais ficam apavorados ao perceberem que seu filho é “diferente” e saem em desespero atrás de um diagnóstico. Acabam se perdendo em tantas informações que chegam aos seus ouvidos e na maioria das vezes, todas elas confusas ou até mesmo enganosas. Tudo porque acham que tem que ter um diagnóstico.
Se seu filho é diferente vamos entender que diferença é esta, porque pessoas diferentes sempre existiram neste planeta e graças à estas diferenças é que o progresso aconteceu e ainda acontece. Se não tivesse ninguém diferente, como é que seria? Tente imaginar.
Ter um médium em casa não quer dizer que esta família seja especial. A principal obrigação desta família é de rever seus hábitos, seus conceitos, suas atitudes, como se comunicam, como são como pais, como convivem. Ou seja, rever a si próprio. Que reforma precisam fazer em si mesmos? Que transformações precisam realizar em suas vidas? Porque os médiuns assim como as crianças índigo que citei anteriormente, são agentes de transformação.
É importante a busca do conhecimento deste tema através de leituras e palestras ofertadas por instituições sérias.
Pelo fato de ser um médium não quer dizer que tenha que fazer parte de uma religião, porém é importante que em algum momento haja prática dos seus dons para que isto não fique estagnado. Hoje em dia há muitos médiuns atuando de forma independente e amparados por pessoas que foram beneficiadas por eles.
De forma alguma o médium deve se sentir superior aos outros ou passar a exibir seus dons com intuito de obter o controle das pessoas ao seu redor. Ocorrendo isto poderão entrar no modo reverso, atraindo outros tipos de energias e trazendo problemas para si e para aqueles que colaborarem nesta situação.
A proposta deste artigo é trazer algumas possibilidades para que possa buscar o aprofundamento e esclarecimento deste assunto. Levantando suposições para que você possa realmente analisar o que acontece em sua vida, e então orientar-se.
Ser médium não significa que seja especial ou superior aos outros, pois é um desafio muito grande ter que controlar o ego afim de não trazer situações conflitantes para sua vida.

A mediunidade deve ser utilizada para auxiliar as pessoas em sua evolução, sem interferir em seu livre arbítrio. 

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