É importante entender o que é mediunidade, antes de
se desesperar diante da possibilidade de ser ou ter um médium por perto.
Na realidade, todos somos médiuns, este é um dos
preceitos para que estejamos neste plano material. Porém, algumas pessoas
possuem uma sensibilidade um pouco mais aflorada. Ou seja, conseguem perceber
coisas que outros não conseguem, como: presenças energéticas, o clima
vibracional de um ambiente, a energia (alta ou baixa) de outra pessoa, aromas
que não existem no ambiente, percepção de vultos, antecipação de determinados
acontecimentos, sonhos reveladores, etc..
São muitas as situações que um médium pode acessar. Alguns
possuem a capacidade de curar através de um toque, de uma prece ou até mesmo
pela sua própria presença junto da pessoa ou ambiente que esteja doente.
Ser médium não é um problema, mas propõe algumas
responsabilidades. Naturalmente acabam evitando lugares com excesso de
multidão, buscam conhecimento em assuntos exotéricos, místicos ou de cura. Após
obter consciência de sua mediunidade, o médium deve adotar um comportamento mais
tranquilo, evitando uso de substâncias que possam agredir seu corpo e sua
mente.
Algumas pessoas percebem suas capacidades mediúnicas
e acabam tentando fugir desta situação, até mesmo por falta de conhecimento do
assunto. É comum identificarmos jovens adolescentes tomados pela ansiedade ou
demasiadamente tristes, sem aparente motivo. Saiba que isto pode estar ocorrendo
em função de não estar cuidando de sua espiritualidade ou de sua mediunidade.
Existem muitos médiuns sendo medicados com Ritalina ou
até mesmo dopados, pelo simples fato de não entenderem o que ocorre consigo e
pela falta de esclarecimentos sobre este assunto por parte dos médicos aos
quais recorrem. A mesma coisa acontece com as crianças índigo que são confundidos
com hiperativos e acabam sendo castrados de suas capacidades e forma de ser.
Existe um livro maravilhoso chamado “Doutor ouço
vozes” do médico e psicoterapeuta reencarnacionista Mauro Kwitko, no qual ele
aprofunda o assunto da mediunidade, e também o livro Crianças Índigo – a evolução
do ser humano, da escritora e psicóloga Ingrid Cañete.
Não necessariamente médium seja aquele que fala com
os mortos, esta é uma das capacidades dos mais diversos tipos de mediunidade.
Há os que escutam, assim como há os que visualizam e isto é natural para quem
possui esta capacidade. O médium não tem medo de seus dons, a partir do momento
que os compreende, respeita e aprende a controlar-se.
Existem médiuns com capacidades especiais para
pintura, música, fala, escrita, aconselhamento e tantos outros recursos que
podem ser utilizados para auxiliar as pessoas.
Alguns pais ficam apavorados ao perceberem que seu
filho é “diferente” e saem em desespero atrás de um diagnóstico. Acabam se
perdendo em tantas informações que chegam aos seus ouvidos e na maioria das
vezes, todas elas confusas ou até mesmo enganosas. Tudo porque acham que tem
que ter um diagnóstico.
Se seu filho é diferente vamos entender que
diferença é esta, porque pessoas diferentes sempre existiram neste planeta e
graças à estas diferenças é que o progresso aconteceu e ainda acontece. Se não
tivesse ninguém diferente, como é que seria? Tente imaginar.
Ter um médium em casa não quer dizer que esta
família seja especial. A principal obrigação desta família é de rever seus
hábitos, seus conceitos, suas atitudes, como se comunicam, como são como pais,
como convivem. Ou seja, rever a si próprio. Que reforma precisam fazer em si
mesmos? Que transformações precisam realizar em suas vidas? Porque os médiuns assim
como as crianças índigo que citei anteriormente, são agentes de transformação.
É importante a busca do conhecimento deste tema
através de leituras e palestras ofertadas por instituições sérias.
Pelo fato de ser um médium não quer dizer que tenha
que fazer parte de uma religião, porém é importante que em algum momento haja
prática dos seus dons para que isto não fique estagnado. Hoje em dia há muitos
médiuns atuando de forma independente e amparados por pessoas que foram
beneficiadas por eles.
De forma alguma o médium deve se sentir superior aos
outros ou passar a exibir seus dons com intuito de obter o controle das pessoas
ao seu redor. Ocorrendo isto poderão entrar no modo reverso, atraindo outros
tipos de energias e trazendo problemas para si e para aqueles que colaborarem nesta
situação.
A proposta deste artigo é trazer algumas
possibilidades para que possa buscar o aprofundamento e esclarecimento deste
assunto. Levantando suposições para que você possa realmente analisar o que
acontece em sua vida, e então orientar-se.
Ser médium não significa que seja especial ou
superior aos outros, pois é um desafio muito grande ter que controlar o ego
afim de não trazer situações conflitantes para sua vida.
A mediunidade deve ser utilizada para auxiliar as pessoas
em sua evolução, sem interferir em seu livre arbítrio.
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